Você já parou para pensar que todos os bens que possuímos devem ser considerados como patrimônios que Deus nos deu para serem administrados para o bem de todos?
No mundo de hoje isso pode significar nos interessar pela maneira como são produzidos os bens que “eu" utilizo, privilegiando os que respeitam as pessoas que os produzem e a natureza. Por exemplo, foi descoberto que o conflito que banhou de sangue o Congo (com mais de 3 milhões de mortos!) aconteceu em função do controle da extração de minérios usados na fabricação de celulares. Portanto, pensemos muito bem antes de comprarmos um celular novo. Vejamos todas as possibilidades de aproveitá-lo ou consertá-lo, caso não seja por motivo de roubo ou perda.
Vamos transformar cada ação nossa num ato de amor, sabendo que as escolhas que fazemos a cada dia tem consequências para outras pessoas, próximas ou distantes.
Parece-nos correto evitar usar o carro quando é possível, saindo de bicicleta, pegando um trem, um barco, uma carona ou mesmo indo a pé a algum lugar; fechar a torneira enquanto se escova os dentes, ou fechar o chuveiro enquanto se ensaboa; apagar as luzes quando não são necessárias, pensar duas vezes antes de trocar o computador, mesmo se ele não é tão rápido quanto gostaríamos... Outra coisa: preferir produtos mais duráveis aos descartáveis, ou até lavar 200 pratos a mão, experiência essa vivida num churrasco para o angariamento de recursos ao Projeto áfrica, só para não usar pratos descartáveis.
Essas e outras muitas coisas podem ser feitas como contribuição na construção de um mundo mais humano e sustentável.
Jornal GEN ano XL – 2007, nº6
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